EVER GIVEN & SUPER NAVIOS Desafios de engenharia e jurídico e os impactos logísticos e ambientais

Evento do canal Conexão MTZ que trouxe como convidados especialistas marítimos para debaterem sobre o sinistro do navio EVER GIVEN. O navio encalhou no Canal de Suez no último dia 23/03 bloqueando a sua travessia e provocando um congestionamento enorme de navios. O Canal de Suez está localizado no Egito e tem a função de ligar o Mar Mediterrâneo ao Mar Vermelho, uma das rotas de navios mais utilizadas no comércio entre a Europa e Ásia.

E para debater sobre esse acidente marítimo, foram convidados o Dr. Osvaldo Agripino – Piloto de navios e advogado pela Agripino & Ferreira Advogados, Newton N. Pereira que é Prof. adjunto da UFF e PhD em Engenharia Naval e Oceânica pela USP, Cmte. Oscar Cortessi, que atua como investigador de acidentes marítimos pela IMO, O Capitão de Marinha Mercante e Advogado na WBeckman Advocacia, Dr. Wellington Beckman e o Oficial de Marinha e Gerente de Riscos da Risk Veritas, Alfredo Chaia.

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Ever Given foi re-flutuado e Canal de Suez poderá retomar as operações

De acordo com a Autoridade do #CanaldeSuez (SCA), a embarcação foi refluada e será rebocada para a área de Bitter Lakes (cerca de 30 km distante) para vistorias técnicas – desbloqueando a hidrovia para a retomada do tráfego, após uma semana de fechamento.

O Canal de Suez recebe normalmente cerca de 50 navios por dia, embora se saiba que tem capacidade para movimentar maior quantidade. Entretanto, as indicações são de que existem 357 navios de todos os tipos esperando para atravessar o canal, e as estimativas variam sobre quanto tempo até a regularização das operações.

Mesmo com a liberação, os efeitos em cascata sobre a capacidade de produção e consumo, particularmente na Europa e Ásia, está posto.

#Lucro cessante, #danos materiais ao canal e navio, possíveis #deterioração de #carga#responsabilização por prejuízos a terceiros… e muito mais$$$.

Um evento para refletirmos sobre a adequação das ações #preventivas e a #resiliência das #corporações a #eventoscatastróficos.

#riskveritas #riscos Alfredo Chaia

Hackers invadem controle do Porto de Fortaleza e exigem resgate em Bitcoins

Fonte: site Olhar Digital
por Sofia Aureli, editado por Cesar Schaeffer 30/10/2019 12h10
O sistema de informática da Companhia de Docas do Ceará (CDC) foi invadido na madrugada de segunda-feira (28) e continua fora do ar

Na madrugada desta segunda-feira (28), o sistema de informática da Companhia de Docas do Ceará (CDC), que administra o porto de Mucuripe, em Fortaleza, foi vítima de um ataque cibernético ao ser invadido por um ataque hacker, segundo o Portal do Bitcoin. Os invasores exigiram um resgate em Bitcoin e a Polícia Federal foi acionada para resolver o caso, mas a CDC não informou o valor pedido.

A ação não só derrubou o site da Companhia, como também atrapalhou as operações dentro do Porto, que segue realizando o trabalho em Mucuripe de forma manual e offline. Segundo nota da instituição “todas as providências estão sendo tomadas” e as atividades pretendem ser normatizadas até hoje (30). Porém, até o momento desta reportagem, o site encontra-se fora do ar.

Hackers e Bitcoin

No Brasil, crimes cibernéticos envolvendo resgate em criptomoedas não são novidade. Em abril deste ano, hackers invadiram o sistema da Câmara Municipal de Palmas (TO) e exigiram resgate em Bitcoin.

E não são apenas sistemas públicos ou de grande porte, como o Porto de Mucuripe ou Câmeras Municipais que já estiveram sob ataque digital: hackers já invadiram uma loja de produtos para bebês em Campo Grande (MS), uma empresa de contabilidade em Boa Visa (RR) e um hospital em Pirajuí (SP).

XIX Prêmio de Riscos e Seguros TROFÉU GAIVOTA DE OURO 2019

RISK Veritas é DESTAQUE em gestão dos Riscos na Cadeia LogÍstica NACIONAL
e INTERNACIONAL

É momento de satisfação e agradecimento aos nossos clientes e parceiros; e também de renovar o compromisso de oferecer soluções adequadas nas diversas dimensões da gestão dos riscos.

Aplicamos a Gestão de Risco Empresarial como fator crítico de sucesso em Ambientes Complexos e em Constante Transformação.

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Acordo MercoSul e União Europeia

O mercado brasileiro comemora acordo de livre comércio do MercoSul com a União Europeia – que potencialmente pode representar o mais importante acordo de livre comércio já firmado pelo Brasil.

Ao final, Mercosul e União Europeia formarão uma área de livre comércio que soma US$ 19 trilhões em Produto Interno Bruto (PIB) e um mercado de 750 milhões de pessoas (Ref. European Commission). Juntos, os países do bloco representam o segundo maior mercado para bens brasileiros no mundo, perdendo apenas para a China.

O atual comércio bilateral da UE com o Mercosul já totaliza € 88 bilhões por ano em bens e € 34 bilhões em serviços. As exportações de bens da UE para o Mercosul valem € 45 bilhões por ano e importam produtos do Mercosul quase do mesmo valor (€ 43 bilhões).

Ao mesmo tempo em que abre o mercado brasileiro para produtos e serviços europeus, o acordo tem potencial para elevar essas vendas e pode representar um empurrão para o Brasil entrar no grupo dos grandes do comércio internacional, ao criar novas oportunidades de exportação devido à redução de tarifas europeias.

Isso exigirá que o Brasil aperfeiçoe a cultura de gestão dos riscos e seguros no transporte internacional de cargas, e ampliará as oportunidades para o empresário brasileiro agregar valor ao produto na exportação.

O mercado brasileiro de riscos e seguros tem expertise e produtos para atender essa demanda.

Sobre o Acordo

O acordo reduz, por exemplo, de 17% para zero as tarifas de importação de produtos brasileiros como calçados e aumenta a competitividade de bens industriais em setores como têxtil, químicos, autopeças, madeireiro e aeronáutico.

Nos termos do acordo, os produtos agrícolas de grande interesse no Brasil terão suas tarifas eliminadas, como suco de laranja, frutas (melões, melancias, laranjas, limões, entre outros), café solúvel, peixes, crustáceos e óleos vegetais. Além disso, os exportadores brasileiros também terão acesso preferencial à carne bovina, suína e de aves, açúcar, etanol, arroz, ovos e mel.

Um longo caminho pela frente.

Após o anúncio político, é feita uma revisão técnica e jurídica do acordo e tradução do texto nas línguas oficiais das Partes, para então ser assinado.

A Comissão Europeia encaminha o acordo ao Conselho da EU para assinatura formal. É definida, então, uma data com o MERCOSUL para a assinatura do acordo.

No Brasil, a Presidência da República encaminha o acordo para apreciação pela Câmara dos Deputados e pelo Senado Federal, que finalmente autoriza o Poder Executivo a ratificar o acordo. No que se refere à UE, o acordo é encaminhado para votação no Parlamento Europeu.

What Life Would Be Like if

Imagine “What Life Would Be Like” if our highways were constructed to accommodate the average traffic load of vehicles of average weight. Mass transit systems were designed to move only the average number of passengers during each hour of the day.

Bridges, homes, and industrial and comercial buildings were constructed to withstand the average wind or the average earthquake. Chaos is the word for it. Utter chaos. Lowrance [1976] makes an importante observation on the imperative distinction between the quantification of risk, which is an empirical process, and determination of safety, which is a normative process.

In both of these processes, which are apparently dichotomous, the influence and imprint of the analyst should not be ignored. The essential role of the analyst, sometimes hidden but of explicit, is not unique to risk assessment and management; rather, it is indigenous to the process of modeling and decision-making.

chaos riskmanagement riskveritas

Gerenciamento Holístico de Risco

Os investidores pagam um prêmio para empresas que melhor souberem lidar com riscos; mas correr riscos pode fazê-las cair de joelhos. Como equilibrar-se?

Frequentemente, observamos as sérias consequências de frustrar expectativas da sociedade e investidores, e empresas veem o valor de suas ações caírem. Somem-se exigências de regulamentação e controle, e fica evidente porque a gestão dos riscos deveria ser importante para altos executivos. Afinal, é deles o mandato por crescimento sustentável e o não-cumprimento desse preceito é uma quebra da responsabilidade confiada. Mesmo que lucros e preços das ações estejam saudáveis, a busca por resultados está mais arriscada. O âmbito expandido de negócios traz maiores oportunidades e complexidades; e por sua vez maior potencial de as coisas darem errado.

Mesmo necessário, provisão financeira de perdas embute limitações se aplicada isoladamente: é passiva (trata consequências), coloca foco sobre riscos específicos (não em todos) e não gera vantagem duradoura etc.

É preciso adotar estratégia diferenciada para cuidar dos riscos com eficácia. Gerenciamento holístico dos Riscos Empresariais leva em conta ameaças internas e externas e programas de atenuação como um todo.

Afinal, sem risco não há recompensa.
Ref: Schneier e Miccolis, HSM, Set,98